quarta-feira, 18 de abril de 2007

O inútil, o gordo, o desagradavel

Inútil é uma palavra útil para designar um indivíduo que vive sobre um estado vegetativo. Esse indivíduo por razões misteriosas manifesta uma incapacidade de conviver em grupos, e geralmente sofre com o peso da inutilidade – pessoas propensas ao suicídio, ou a vícios, como o álcool, cigarros e as demais drogas ilícitas, ou seja, o termo inútil pode ser bem empregado, mas também pode ser determinado como uma palavra ofensiva.

Um exemplo típico de cidadão inútil pode ser visto no seriado americano os Simpsons. Homer é o típico pai preguiçoso que bebe cerveja no trabalho e tem relações de cinco minutos com a mulher. No final de semana repete a mesma coisa só que no sofá. Características assim podem ser aplicadas em pessoas que não conseguem um emprego, vivem enfrente a um computador escrevendo coisas inúteis, em sítios como o Orkut, e é claro, blogs.

Para determinar a razão de tanta inutilidade devemos voltar um pouco atrás, quando nossos ancestrais desenvolveram a prática de caçar. O líder por determinação da natureza é o mais velho, o jovem, o infante que deve ouvir sem falar, a mulher, bem... A mulher era apenas uma reprodutora, algo bastante comum, e nesse meio temos o inútil, o gordinho, o desagradável da turma, aquele que apenas assiste e nada faz, além é claro de coçar a bunda e peidar.

Nosso personagem principal está em uma rede, ele come uma maçã, duas, não três... Várias maçãs, e observa as lindas mulheres que não estão a caçar. O gorducho como se fosse o homem mais espetacular do mundo, coça o saco, boceja, e com um grande esforço desce da rede, levanta os ombros, dá um ultimo arroto... Olha a rede e pensa “porque não?”, mas os gritos femininos tiram essa vaga idéia.

As mulheres não tinham muita roupa, e o gordinho não estava mais com tanta preguiça, pena mesmo era a dificuldade de encontrar alguma genitália naquele monte de banha. O gordo logo se enturmou, fazia anedotas, ele era até engraçado, as mulheres avançadas, e um papo de inúteis, não existia casamento naquele tempo e a fidelidade sempre foi uma grande piada, mas até naquele tempo, um gordo era um gordo.

Presumivelmente essa história não é muito real, mas também muito diferente, hoje a situação de um país faz as pessoas inúteis. O campo social é a própria anedota, as mulheres não transam com inúteis assumidos, elas procuram o prazer da bela classe possante – carros. Elas agora caçam também, são donas de seus próprios possantes, e os homens vão se tornando inúteis, a velha forma se fez leprosa, mas o verdadeiro inútil se escondeu na imagem de muitos.

A velha história não é o passado, o estudante inteligente não é tão aloprado como nos filmes, o burro geralmente vira um astro do esporte, o que prova que não é tão burro assim. A verdadeira foto é aquela que todos vêem e que todos mexem. O inútil, o gordo, desagradável, bem, ele pode ser você, pode ser eu, pode ser qualquer um, afinal a palavra é falada como na música – cantada por todos.

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